terça-feira, 31 de maio de 2011

Tempos de conturbação, dias de satisfação



Quando julgavam os juízes

Fome grande houve na terra

Saiu de Belém de Judá

Por caminhos a vagar

Lá para as terra de Moabe

Enquanto a seca acabe

 


Elimeleque, Noemi e seus filhos

Todos sendo efrateus 

Casado com Rute era Malom

Casado com Orfa, Quilom

Para bem longe dos seus

Segundo o conselho de Deus.

 


Com as mortes dos homens da casa

As mulheres desprotegidas

Voltaram a terra de Judá

Pois não havia ninguém pra ajudar

Noemi estando ainda crente

Revelou não estar contente

 


Com aquela situação

As moças não mais tinham obrigação

De presas ficarem ao seu lado

Pois, o matrimônio já haviam honrado

Disse: voltem pra sua guarida

E esperou logo a partida

 


Foi um momento de profunda dor

Os solos ouviram o clamor

Choravam em alta voz

Lágrimas que corriam veloz

Pois do peito palavras diziam

Eram ruídos que jaziam

 


Quis Rute ficar com a sogra

Para ser parte do seu povo!

Chegaram então a Belém

Para vida ter de novo

Toda cidade se comoveu

Pelo que aconteceu

 

 

Em meio a tanta amargura

Foram mulheres de bravura

Partiram para Moabe

Para que a fé não se acabe

Chegaram na saga da cevada

Algo divino às esperava

 

 

Lá havia um tal de Boaz

Homem de muitas posses 

Conheceu Rute a moabita  

Que em Deus sempre acredita

Não sabia que seria o resgatador

Enviado do nosso Senhor

 


Casou-se Rute com Boaz

E o menino Obede nasceu

E bem forte cresceu

Nos braços do restaurador da vida

Que mesmo em muitas lidas

Um bebê Deus concedeu

 


Obede gerou Jessé

Jessé gerou Davi

Um rude pastor de ovelhas

Que afrontado pelo gigante Golias

Derrotou o terrível opressor

Tornando-se Rei com louvor. 

 

 

 Por Umbelina Neves



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